Ana Hickmann está acima da televisão brasileira. Uns 20 centímetros, fácil. E, com os saltos, chega a ser covardia. A linda Ana Paula Tabalipa foi reduzida a um chaveirinho perto da maior apresentadora brasileira, em seu segundo programa frente ao Tudo é Possível, da Record. Em duas semanas, o dominical avançou de 8 pontos para os dois dígitos na segunda semana. Chegou a 10, com picos de 15, mas ainda longe de ameaçar a Globo que, na primeira semana, patinou com 18 pontos no ibope.
As colocações são episódicas. Quem sempre vence é o programas de auditório, o karma dos domingos na tevê. É um limbo que sorve horas de atenção com quadros infinitamente repetidos, das rodas da fortuna e shows de calouros a quadros de humor grotesco que ocupam cenários futuristas cercados por uma claque domesticada. Estão há mais de meio século no ar, sempre carregados de emoção, descontração e intimidade, palavras-chave no culto à imagens quase palpáveis.
Com uma mistura do "variety" norte-americano com o teatro popular de feiras e circos brasileiros, o programa de auditório popularizou-se no Brasil pelo rádio, de onde chegou à televisão. Já se fez um pouco de tudo, de Flávio Cavalcanti e seus discos quebrados ao carnaval transgressivo de Chacrinha e sua buzina.
Uma mistura furiosa de personagens exóticos e coloridos, grandes e pequenas atrações musicais e a mais absoluta confusão visual. O caótico, permissivo e debochado Aberlardo Barbosa nunca foi superado.
Ana Hickmann tem outros dotes. A experiência adquirida no Hoje em Dia e em O Jogador, permitiu à modelo se safar em atrações desiguais, criadas por uma produção que oscila entre o simples e o original. Na estreia, coube ao ótimo humorista Tiririca apresentar-se com seu tipo caricato. Mais tarde, em jogos de falsa licenciosidade, o ator Mario Frias teve a mulher cortejada por rapazes fortões. Não faltaram sequer as eternas crianças-prodígio que apresentam seus talentos-mirins, enquanto atores revelavam sua intimidade.
Nesse universo barroco e colorido, Ana Hickmann conseguiu fincar os dois pés com um visual particular e uma naturalidade cultivada sem exageros. Tudo é Possível não promete qualquer inovação, com exceção de novos quadros e de algumas microssaias que revelam todo o esplendor do famoso metro e vinte de pernas da loura.
As colocações são episódicas. Quem sempre vence é o programas de auditório, o karma dos domingos na tevê. É um limbo que sorve horas de atenção com quadros infinitamente repetidos, das rodas da fortuna e shows de calouros a quadros de humor grotesco que ocupam cenários futuristas cercados por uma claque domesticada. Estão há mais de meio século no ar, sempre carregados de emoção, descontração e intimidade, palavras-chave no culto à imagens quase palpáveis.
Com uma mistura do "variety" norte-americano com o teatro popular de feiras e circos brasileiros, o programa de auditório popularizou-se no Brasil pelo rádio, de onde chegou à televisão. Já se fez um pouco de tudo, de Flávio Cavalcanti e seus discos quebrados ao carnaval transgressivo de Chacrinha e sua buzina.
Uma mistura furiosa de personagens exóticos e coloridos, grandes e pequenas atrações musicais e a mais absoluta confusão visual. O caótico, permissivo e debochado Aberlardo Barbosa nunca foi superado.
Ana Hickmann tem outros dotes. A experiência adquirida no Hoje em Dia e em O Jogador, permitiu à modelo se safar em atrações desiguais, criadas por uma produção que oscila entre o simples e o original. Na estreia, coube ao ótimo humorista Tiririca apresentar-se com seu tipo caricato. Mais tarde, em jogos de falsa licenciosidade, o ator Mario Frias teve a mulher cortejada por rapazes fortões. Não faltaram sequer as eternas crianças-prodígio que apresentam seus talentos-mirins, enquanto atores revelavam sua intimidade.
Nesse universo barroco e colorido, Ana Hickmann conseguiu fincar os dois pés com um visual particular e uma naturalidade cultivada sem exageros. Tudo é Possível não promete qualquer inovação, com exceção de novos quadros e de algumas microssaias que revelam todo o esplendor do famoso metro e vinte de pernas da loura.
Tudo é Possível - Record - Domingo, às 13h30.
0 comentários:
Postar um comentário