Nenê de Vila Matilde faz desafio e coloca público para sambar


Aliás, desde a comissão de frente a agremiação se fez retratar: escolheu 11 águias guerreiras para interagir com um tripé - que levava a águia símbolo da escola - e representar os títulos conquistados. No segundo carro, o fundador "Seo Nenê" atravessou todo o sambódromo saudado pelo público. No segundo carro foram representados os enredos com temática afro que a escola já apresentou.

O terceiro carro, "Paulicéia Desvairada", lembrou um samba-enredo que deu o título à escola em 1970. O quarto carro, "Coração Guerreiro", fez homenagem aos integrantes que fizeram parte da trajetória da escola. E, para encerrar, a agremiação colocou na avenida um carro no qual mostrou como imagina que serão os próximos 60 anos de carnaval na escola.

Problemas
O carro que quebrou no começo do desfile acabou fazendo com que a Nenê de Vila Matilde ficasse com o buraco justamente na hora em que passava em frente aos jurados. Mas isso não abalou os integrantes da escola, incentivados pela equipe de harmonia.
Na verdade, os incidentes que tiraram a tranquilidade da diretoria começaram cedo, enquanto a X-9, penúltima a desfilar, ainda ocupava o Anhembi. Foi quando o carnavalesco Lucas Pinto teve um desentendimento na concentração e deixou o local. A escola demorou mais que o normal para organizar a entrada na passarela.


Para Miguel Falabella e para Simone Sampaio, rainha de bateria, o desfile da Nenê seguiu sem problemas. Os dois sambaram e cantaram a homenagem ao fundador da escola. A apresentadora Adriana Lessa seguiu à frente da ala das baianas. Ela interagiu com o público, que respondeu animado, com palmas.



Ao fim do desfile, Betinho, presidente da escola, disse que o carnavalesco teve uma discussão com uma pessoa responsável pela decoração de um dos carros. Ele minimizou a importância do fato para o desfile, apesar de o carnavalesco não ter seguido a escola em seu desfile histórico.

Márcio Cunha De: São Paulo para Notícia Livre Folia

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