Coletiva Paraíso: Benedito Ruy Barbosa alfineta autores da Globo

Na coletiva de imprensa realizada ontem, terça-feira (03), o autor Benedito Ruy Barbosa criticou as atuais novelas que estão no ar pela TV Globo.
Ele que está fora do ar desde a novela Esperança, em 2002, comentou sobre o remake da trama Paraíso: "Estou comovido com a escalação do elenco da novela. Os atores vão comover", garante o autor.

Críticas

A coletiva corria bem até que Benedito começou a criticar as atuais novelas da Globo: "Não entendo por que tem gente (Glória Perez) que faz novela sobre a Índia (Caminho das Índias). O Brasil é tão grande e tem tanta coisa para mostrar", alfinetou.

Benedito foi mais além: "As novelas de hoje só mostram sacanagem. A mulher no quinto capítulo já dormiu com três ou quatro homens. As pessoas não sabem fazer novela."

A frase marcante de Benedito Ruy Barbosa na coletiva foi: "O problema da audiência está em quem faz".

O autor revelou que costuma viajar para o interior, e lá as pessoas informam que as novelas da Globo só têm homossexuais.
Saúde
Em 2006 Ruy Barbosa sofreu um acidente vascular cerebral: "Sei que muita gente rezou por mim e eu agradeço. Eu não tenho medo de morrer. Fiquei 21 dias em coma absoluto. Ao acordar, o médico perguntou se eu queria alguma coisa. E eu pedi: 'Uma cervejinha'."

Novela
Paraíso conta a história de amor entre o filho do diabo, Zé Eleutério (Eriberto Leão), e a santa, Maria Rita (Nathalia Dill) – filha de Antero Godói (Mauro Mendonça) e de Mariana (Cassia Kiss). A menina foi criada para ser freira e desde criança enfrentou assédio do povo que a procurava em busca de milagres. Já José Eleutério (Eriberto Leão) carrega a fama de “filho do diabo” por culpa do pai, o fazendeiro Eleutério (Reginaldo Faria), um grande contador de histórias conhecido por guardar um diabinho em uma garrafa. A imaginação do povo atribui ao rapaz este apelido porque sua mãe morreu no parto depois que a tal garrafa chegou à casa da família.